O desenvolvimento emocional do bebê

 

O desenvolvimento emocional do bebê
O desenvolvimento emocional do bebê possui muitas fases importantes

 

O primeiro ano é um ano de profundas mudanças no bebê. Em apenas 365 dias, ele passará de um recém-nascido que apenas mama e dorme para bebês que já dão os primeiros passos e falam as primeiras palavras. As mudanças ocorrem num piscar de olhos para os novos papais, mas cada criança tem seu próprio desenvolvimento e personalidade.
 
Alguns traços já estão presentes no bebê desde o seu nascimento. Uns são mais chorões e emburrados do que outros, que vivem dando risada e são mais comunicativos. Uns bebês estranham as pessoas que não conhecem, outros adoram ficar de bruços e há aqueles que têm especialmente medo de ruídos altos. A cada mês, você notará mais claramente esses traços na personalidade do seu filho.
 
A personalidade dos pais já se faz presente. É comum ouvir dos avós, “você também era assim chorão/risonho” ou “nossa, você fazia esta mesma carinha”. Pais calmos costumam gerar filhos mais tranquilos e o contrário também é verdadeiro. Por isso, é comum ouvir de nós pediatras para manter a calma e não transmitir seus receios para os bebês.
 
O bebê com dois meses já sabe quem é a mãe dele e reconhece algumas pessoas mais próximas. Ao vê-las, abre um sorriso, o que comprova que já enxerga e é capaz de reconhecer os parentes queridos. Ele demonstra cada vez mais alegria ao ouvir a voz do pai e alguns chegam a ficar mais excitados quando estão prestes a fazer algo de que gostam: por exemplo, diante dos preparativos para um banho.
 
Estudos mostram que entre o 1º e o 5º mês de idade, o bebê se relaciona simbioticamente com a mãe: ele está intimamente ligado a ela numa matriz única e indistinta, de complementação recíproca, e por isso o aspecto emocional tanto chama a atenção. A mãe reconhece o choro do seu filho à distância e entende o que o aflige: fome, frio, fralda suja ou dor. De seu lado, o bebê depende visceralmente dela.
 
Nesses primeiros meses, a criança ainda pensa ter um cordão umbilical que a vincula à mãe. Por isso, precisa do aconchego dela. Por volta dos cinco meses, tem início um processo no qual ela começa a perceber o mundo à volta, as pessoas e seus próprios limites corporais. Algumas mudanças de comportamento fazem parte desse desenvolvimento, quando a criança por fim começa a ser uno, indivíduo. É quando retomar suas atividades de rotina é mais indicado.
 
Do 6º mês ao primeiro ano de vida, a criança passa a ser mais independente de sua mãe, já se alimentando de novos alimentos. O rompimento deste laço costuma a ser mais difícil para algumas mães do que para as crianças. Algumas mães apresentam uma forte depressão neste período por sentirem que a criança não precisa exclusivamente dela. Essa dificuldade faz com que a criança tenha dificuldade de alimentação complementar e continuem a se alimentar exclusivamente ao seio. Se isso está acontecendo procure imediatamente um psicólogo para uma avaliação.
 
O bebê com 6 para 7 meses, já possui vontades e já indica o que quer, com malcriações e muitas vezes jogando para atrás ou dando tapas em móveis. Eles já batem palma e já reconhecem a palavra “não”. Alguns bebês já se mostram mais chorões e outros mais risonhos. Alguns já são mais obedientes e outros mais resmungões. Você nesta idade já poderá mostrar o que pode, o que não pode e mostrar o que causa felicidade e o que a deixa triste para seu filho.
 
Se você tem dificuldade de entender a personalidade e as emoções de seu filho procure imediatamente um psicólogo para lidar com as emoções que estão por vir.

 
Dra. Thatiane Mahet
 

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