autismo

Espectro autista: Características e tratamentos

espectro autista
Conheça as principais características do espectro autista

 
E vamos continuar falando sobre autismo.
 
Hoje falaremos de algumas características do espectro autista.
 
O espectro tem inúmeras características que tornam o desenvolvimento “diferente”, que chamam a atenção de pais, mães e profissionais de saúde. Porém, elas não são uniformes e únicas, e sim um conjunto. Assim, nenhum autista terá todas as caracteristicas da doença e quanto menos sinais mais leve é o quadro.
 
Então vamos a alguns indicadores:
 
• Movimentos motores estereotipados: flapping de mãos, “espremer-se”, correr de um lado para o outro, entre outros movimentos.
 
• Ações atípicas repetitivas: alinhar/empilhar brinquedos de forma rígida; observar objetos aproximando-se muito deles; demonstrar obsessão por determinados objetos em movimento
 
• Hábito de cheirar e/ou lamber objetos.
 
• Sensibilidade exagerada a determinados sons
 
• Insistência visual em objetos que têm luzes que piscam e/ou emitem barulhos, bem como nas partes que giram (ventiladores, máquinas etc.).
 
• Insistência tátil
 
• Tendência a rotinas ritualizadas e rígidas.
 
• Dificuldade importante na modificação da alimentação. Algumas crianças.
 
Qualquer mudança de sua rotina pode desencadear acentuadas crises de choro, grito ou intensa manifestação de desagrado.
 
• Algumas crianças com TEA repetem palavras que acabaram de ouvir (ecolalia imediata). • A perda de habilidades previamente adquiridas deve ser sempre encarada como sinal de importância.
 
• Expressividade emocional menos frequente e mais limitada.
 
• Dificuldade de se aninhar no colo dos cuidadores. • Extrema passividade no contato corporal. • Extrema sensibilidade em momentos de desconforto (por exemplo: dor).
 
• Dificuldade de encontrar formas de expressar as diferentes preferências e vontades, e de responder às tentativas dos adultos de compreendê-las (quando a busca de compreensão está presente na atitude dos adultos).
 
• Dificuldade de interação com crianças da sua idade, seja não tolerando o contato físico, seja aceitando este contato porém não sabendo como interagir
 
E vamos ao tratamento …
 
Sempre que suspeitado, é porque a criança precisa de ajuda. Então, o objetivo do nosso tratamento é auxiliar a criança nos principais pontos fracos dela.
 
Um acompanhamento multidisciplinar é necessário. Fonoaudiologa, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, psicologa, pediatra e neuropediatra terão que trabalhar em conjunto buscando os pontos que a criança precisa melhorar.
 
Não existe uma regra mágica de quantas sessões de cada coisa por semana, o ideal é que os profissionais observem em cada fase quais são os pontos fracos da criança.
 
Além dos profissionais, os pais e avós devem se envolver no tratamento, entendendo todo o universo da criança e modos ou formas de tratamento que podem ser instituidos dentro de casa.
 
Gosto muito de uma leitura de livro chamado – Autismo – compreender e agir em família, que ajuda muitos pais nesta difícil tarefa.
 
Dra. Thatiane Mahet
 

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